Atividade de Higiene

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES HIGIENE

Eixo :Identidade e autonomia.
Blocos de conteúdos:Valorização da limpeza e aparência pessoal.
Título: higiene pessoal.
Série:Jardim I
Tempo previsto:1º e 2º semestre.(será trabalhado todos os dias)
Objetivos:Adotar hábitos de autocuidado , valorizando as atitudes relacionadas com a higiene, alimentação ,conforto,segurança, proteção
do corpo e cuidados com a aparência.
Etapas previstas:
A-Conversa informal sobre a importância e a necessidade de ter uma boa higiene.
1-Lembrar as crianças todos os dias de lavarem as mãos antes das refeições, após brincar no parque,após o uso de tinta.
2-Toda vez que usar o banheiro se limpar adequadamente e lavar as mãos muito bem com água e sabonete.
3-Depois de tomar merenda escovar muito bem os dentes, e como escovar.
4-Lavar sempre os cabelinhos.
5-Limpar as orelhas com cotonetes

B-ATIVIDADES ESCRITA:1-Fantoche de dedos dentinhos (recortar para brincar)
2-Pintar uma escova de dente.
3-O que devemos fazer para ficar limpinho?
4-Fazer os dentinhos com tinta branca em uma boca.
5-Colar bolinhas de algodão num cotonete desenhado.
6-O que podemos fazer para que a nossa escola fique limpa?
7-Cuidados para não sujar de tinta ou massinha a nossa sala de aula.
8- Onde devemos jogar os papéis?
9-Atividade com colagem de papéis laminado em um figura de lixo.
10-Desenhe tudo o que você precisa para ficar limpinho.

C-CANTAR A MÚSICA:Bicho papão não tem educação
Não escova os dentes pra
comer não lava as mãos.

D-FAZER DE CONTA:
VAMOS TOMAR BANHO.
Usar uma folha de sulfite bem amassada como se fosse sabonete,
Passar no corpo toda para ensaboar depois abrir o chuveiro esfregar bem
CANTANDO A MÚSICA:Chuveiro, chuveiro não faz assim comigo
Chuveiro,chuveiro não molha seu amigo.
Se eu fosse totó
Não precisava me secar.
Era só me chacoalhar.
Desamassar a folha e usar como se fosse uma toalha.
E se secar todinho.

E- MURAL COLETIVO:1-Rótulos de materiais de limpeza.
2-Recortes de gravuras referentes a higiene.

F-AVALIAÇÃO:Foi desenvolvido o cuidado ao trabalhar com tinta ou massinha?
Houve conscientização da higiene ?

Inventado jogos

Eixo Temático: Invenções e estripulias
Faixa Etária: 6 anos de idade
Objetivos:
Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.
Elemento desencadeador: jogos de tabuleiro
Materiais:- Sucata: tampas de refrigerante (plástica e metal), copos de iogurte e leite fermentado, garrafas plásticas de 600ml, rolhas, caixas (tamanhos variados), revistas, retalhos de tecido e lã, meias de nylon, jornal, sementes (vários tipos etamanhos), bandeja de ovos (papelão e isopor) etc.
- Fita adesiva, tesoura, cola, tinta guache, pincel, cordão, giz colorido de quadro (lousa), papelão ou isopor ou E.V.A (aproximadamente 2m²)
- Máquina fotográfica e filmadora.
VivênciaDurante uma sessão de brincadeiras, no recreio, no dia do brinquedo, ou em outra situação similar observar e disponibilizar-se a conhecer e participar dos jogos e brincadeiras das crianças e, a parte registrar. Num momento seguinte (pode ser narodinha) comentar com as crianças sobre sua experiência ao brincar com elas e expor-lhes suas curiosidades e dúvidas acerca dos procedimentos e das regras de uma ou outra brincadeira. Na medida em que as crianças vão explicitando seus jogos, propor-lhes a confecção de plantas (como as de um arquiteto) e tabuleiros para mostrar aos colegas, vizinhos de sala e aos adultos como são os jogos e as brincadeiras de suas preferências e como se brincam com eles.
Duração: aproximadamente 60 min.
Situação problema: produzir coletivamenteum ou mais tabuleiros de jogos ebrincadeiras expressando noções de regra, codificação, seqüência, conseqüência,cooperação e espacialidade.
FundamentaçãoDurante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31
VivênciaQuando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.
ObservaçãoA relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.
Atenção
Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.
Outros encaminhamentosApós a vivência com a produção dos tabuleiros de jogos e brincadeiras sugerir às crianças:
- Criar na escola um museu, laboratório, brinquedoteca ou outra modalidade que traduza a idéia de um espaço permanente e de domínio da comunidade escolar com jogos e brinquedos antigos e atuais, novos e usados, industriais e artesanais para ser visitado e utilizado por crianças e adultos seja para brincar no local, seja para emprestar, trocar e doar.
- Em ocasião propícia, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas de matemática, natureza e linguagem diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.
- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.
- Confeccionar um portfólio*. Ver orientações em SHORES, E., GRACE, C. Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Fonte: Material Editora Moderna

Conhecendo as frutas

Eixo Temático: Invenções e estripulias
Faixa Etária: 5 anos de idade
Objetivos: Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade, direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.
Elemento desencadeador: frutas
Materiais:
- Frutas naturais inteiras (laranjas, maçã, banana, limão, mamão, morango, ameixaetc.)
- Papel sulfite A3 ou cartolina ou similares (em tamanho), hidrocor, giz de cera ou tinta guache com pincel.
- Sucata: latas, tampinhas de metal, garrafas plásticas etc (para construir instrumentos musicais caso já não os tenham)
- Baú de roupas e acessórios para teatro
- Máquina fotográfica e filmadora
Vivência
Aproveitando um momento em que o lanche tenha sido regado a frutas ou outra situação cujo foco tenham sido as frutas, sugerir as crianças a montagem de um espetáculo musical para homenageá-las produzindo e apresentando músicas de autoria das próprias crianças. Promover o brincar com palavras relativas as frutas(formas, tamanhos, volumes, cores, cheiros e benefícios à saúde) dinamizando acomposição de letras, a experimentação de melodias (podendo usar melodias conhecidas do universo infantil), a confecção de instrumentos para tocá-las e a produção de um roteiro para a apresentação do musical.
Duração: aproximadamente 60 min.
Situação problema: produzir um ou mais textos musicais comparando, rimando, ritmando e formando versos num exercício de memória auditivo-musicale de enriquecimento do repertório lingüístico.
Fundamentação
Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31
Vivência
Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986, p.85.
Observação
Importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.
Atenção
Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc, assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005
Outros encaminhamentos
Após a vivência com a produção e apresentação do espetáculo das frutas sugerir às crianças:
- Confeccionar coletivamente um ou mais livros contando sobre a aventura de ser compositor(a), comentando os passos da criação, apresentando as personagens (as frutas) desta produção artística, registrando as letras, referindo melodias conhecidas e adaptadas, relatando a experiência com os instrumentos e avaliando oespetáculo musical.
- No dia seguinte, durante a rodinha, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.
- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.

Fantoches e Marionetes

Eixo Temático: O Corpo e sua massaFaixa Etária: 5 anos de idadeObjetivos: Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivência desensações e percepções acerca do corpo em relação à imagem e substância.Elemento desencadeador: sucataMateriais:- Sucata em geral: tipos, tamanhos e cores variados (garrafas plásticas, caixas de leite, tampas de garrafa, saco plástico de supermercado etc.)- Retalhos de tecido, sobras de lã, meias de nylon usadas, luvas- Papéis coloridos- Bonecos, Fantoches e Marionetes como modelo (de 3 a 5 modelos)Vivência: exploração lúdica com materiais alternativosTendo antes promovido uma Hora do Conto com o auxílio de bonecos, fantoches e/ou marionetes feitos personagens, propor às crianças a listagem de materiais e objetos (sucata) com os quais possam confeccionar outras personagens para a contação de uma nova história (conhecida, adaptada ou criada pelas próprias crianças). O procedimento de listagem dos materiais poderá ocorrer concomitante a seleçãodos mesmos considerando sua prévia disponibilização em sala de aula ou em locais anexos (secretaria, depósito,cozinha, biblioteca, ludoteca, área de recreação etc.). Recomenda-se aos adultos observar, acompanhar e, somente quando absolutamente necessário, intervir durante a organização e produção das crianças dando-lhes o espaço-tempo para incorporar o desafio.Duração: aproximadamente 60 min.Situação problema: criar e recriar o corpo usando a linguagem plástica.FundamentaçãoA criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991VivênciaPlanejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005ObservaçãoOutras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira & Volquind, 2002AtençãoNunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.Outros encaminhamentosApós a vivência com a sucata e exploração lúdica dos materiais e de novos brinquedos pode-se sugerir às crianças:- Uma apresentação pública de suas criações, tanto dos objetos confeccionados como das personagens atribuídos e suas respectivas histórias. Aos adultos caberá auxiliar na organização do evento eacompanhar os relatos das crianças, registrando-os devidamente. Às crianças, também, solicitar o registro individual e/ou coletivo de suas impressões acerca do evento.- Desta proposição poderá decorrer uma série de outras sugestões elencadas pelas próprias crianças, às quais recomenda-se apurada escuta, olhar, leitura, acolhida e encaminhamento de todas desde a mais singela, absurda e extravagante sugestão.- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situações de aprendizagem.- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastes que incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

Nosso Jardim

Eixo Temático: Cuidados e convíviosFaixa Etária: 4 anos de idade.
Objetivos: Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.
Elemento desencadeador: flores
Materiais:- Mudas e/ou sementes de flores (são preferíveis as mudas, numa primeiraexperiência para dar à criança uma noção imediata dos arranjos e composições)- Floreiras plásticas ou uma área de terra disponível na escola onde as criançaspossam compor o jardim da turma- Terra e composto orgânico; pás e espátulas para realizar o plantio; mangueira ouregador- Máquina fotográfica e filmadora
VivênciaApós uma sessão de curiosidades sobre plantas com destaque às flores – suas cores e perfumes – propor às crianças a criação de um jardim para embelezar econtribuir com mais vida à escola e/ou a própria sala de aula durante o ano. Ouvir e registrar as idéias, opiniões e sugestões das crianças e em seguida combinar com elas e com seus familiares uma visita a uma floricultura, com dia e hora marcada, para conhecer as flores e comprar algumas mudas para compor o futuro jardim. Não esquecer a terra, oadubo e os vasos, se necessários. No dia da floricultura e no retorno desta, retomar com as crianças os passos para montar o jardim e a responsabilidade de cada grupo em cada etapa da confecção.Duração: aproximadamente 60 min. Situação-problema: Identificar, selecionar e compor arranjos com flores em vasos e jardins levando em conta características como: cor, formato, tamanho, textura etc.
Fundamentação
Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31
VivênciaQuando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.
ObservaçãoA relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.
AtençãoQuanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.
Outros encaminhamentosApós a vivência com a jardinagem (visita a floricultura, contato com a terra,composição e plantio dos arranjos), sugerir às crianças:- Reproduzirem de próprio punho cada uma das variedades de flores adquiridas para a confecção do jardim. Nesta atividade poder-se-á aplicar técnicas de desenho, pintura e bricolagem conforme a proposta de arte-educação adotada para a turma em questão.- No dia seguinte, durante a rodinha, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas própriascrianças.- Se, em algum momento, antes ou durante a vivência ocorrer a confecção de projetose/ou maquetes do jardim, promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastes que incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

Hora do Banho

Eixo Temático: O Corpo e seus contornos
Faixa Etária: 4 anos de idade.Objetivos:Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivênciade sensações e percepções acerca do corpo em relação a si mesmo e ao outro.Elemento desencadeador: Água.Materiais:- 01 Mangueira d’água- 01 Piscina com aproximadamente 1000L (caso não haja piscina fixa)- Toalhas de banho (individuais)- Roupas de banho- Creme hidratante Vivência: Brincar com a água.Após o banho, o(a) professor(a) pode pedir às crianças que sacudam o corpo como fazem os “cachorrinhos” quando estão molhados. Depoisque cada criança pegar sua toalha, pedir-lhes para secarem-se igualao(a) professor(a): primeiro um braço, uma perna, a cabeça, outro braço, as costas, outra perna, a barriga, o bumbum... O importante é que sempresejam secadas partes alternadas do corpo. Ao término, distribuir umpunhado de creme hidratante para que cada criança espalheem seu corpo e, se possível, considerando as características afetivas do grupo, pedirpara ajudar a passar o creme nos colegas. Duração: aproximadamente 60 min. Situação problema: Tocar e sentir o próprio corpo e o corpo do outro.FundamentaçãoA criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991VivênciaAo contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005ObservaçãoDeve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira&Volquind,2002AtençãoNunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.NÃO SE ESQUEÇA!- Informar a Escola sobre seu projeto de trabalho, a fim de garantir autorização para a realização do mesmo;- Informar Pais e/ou Responsáveis sobre a Oficina, solicitando o material necessário para a realização da mesma, incluindo autorização para a participação das crianças envolvidas;- Certificar-se, com antecedência, de que todos os recursos necessários estarão disponíveis no dia da Oficina.- Oferecer sempre um ambiente de trabalho agradável: arejado, higienizado, livrede interferências sonoras e visuais, entre outros aspectos que possam roubar o interesse, o prazer e a atenção das crianças.Outros encaminhamentosApós a vivência com o banho, a secagem e a passagem do creme pode-se fazer um intervalo para o lanche e ao retorno deste seguir as sugestões que seguem.- Todos sentados em círculo (no chão da sala), o(a) professor(a) então faz perguntasdo tipo: Como estava a água? O que mais gostaram? Que parte do corpo secamosprimeiro? Por que o cachorrinho seca seu corpo sacudindo-se? (conforme a turma podem surgir novas questões) Neste momento é importante deixar as criançasfalarem bastante.- Com um saco escuro e grande, de plástico ou tecido, com as partes do corpohumano desenhadas e recortadas em papelão do tamanho da criança, pede-se que cada uma retire uma peça. Exemplo: saiu uma orelha – o que é isso? Para que serve? Onde fica em nosso corpo? E no colega? Silêncio, ouvir os barulhos fora dasala. Assim se procede com todos os alunos e com as diversas partes do corpo. Nãoesquecer que teremos dentro do saco o equivalente a três ou quatro bonecosconforme o número de crianças. Deve haver uma parte do corpo para cada criança.O(a) professor(a) deve tirar também.- Todas as crianças com uma parte do corpo nas mãos devem tentar juntá-las e montar um corpo completo - o(a) professor(a) intervém somente quando solicitado(a)ou para evitar conflitos mais sérios. Se algum corpo ficar montado de forma diferenteperguntar para as crianças o que está diferente, por que e se precisa fazer de outraforma. Ao final combinar com as crianças o destino a ser dado aos bonecos.- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando oestabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suaspercepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seuscorpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração deidéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

HALLOWEEN

HALLOWEEN
A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).
O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.
Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)
A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.
Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo.De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Bruxas
As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!
A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.
Halloween pelo mundo
A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.
EspanhaComo no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.
IrlandaA Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).
MéxicoNo dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.
TailândiaNesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.
Alguns significados simbólicos
a abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria
a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
o caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
a vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.
a aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.
o morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.
o sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso
Cores:
Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.
Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
Roxo - cor da magia ritualística.